Hip-hop
A música hip-hop utiliza ritmos marcados e sons eletrônicos. Pode incluir outros estilos musicais, como o jazz ou o rock. O rap se baseia em música hip-hop. É um discurso ritmado, com rimas, que frequentemente trata de problemas sociais como pobreza
e violência. Os artistas que usam o rap como forma de expressão são conhecidos como rappers e, em geral, utilizam a sigla MC— mestre de cerimônia — antes do nome.
Outro aspecto da música hip-hop são os DJs. Eles alteram o som da música gravada de várias formas. Costumam misturar várias
músicas, acelerar ou diminuir o ritmo e a sonoridade de uma música.
Novos estilos de dança surgiram com a música hip-hop. O estilo break dance
foi um dos primeiros a aparecer. É uma dança acrobática, com movimentos
de rodopios sobre as costas, além de saltos e cambalhotas.
Camisetas enormes, calças largas, tênis e bijuterias grandes fazem parte do modo de se vestir da geração hip-hop.
O início
O movimento hip-hop nasceu nos bairros pobres e essencialmente negros da cidade de Nova York, nos Estados Unidos, no fim dos anos 1970. Os jovens negros se reuniam em festas para praticar o rap, atuar como DJs e dançar o break.
A primeira música de rap a se tornar sucesso mundial foi “Rapper’s
Delight”, do grupo Sugarhill Gang, em 1979. Ela ajudou
a cultura hip-hop a se espalhar, não somente nos Estados Unidos
como também pelo mundo afora. Entre os artistas que apareceram
depois estão Run-D.M.C., LL Cool J, De La Soul, Queen Latifah, Ice
Cube, Snoop Dogg, os Beastie Boys, Missy Elliott, Kanye
West e Sean Combs (conhecido como P. Diddy, ou Diddy).
No Brasil
O hip-hop apareceu no Brasil nos anos 1980, em São Paulo,
por meio do encontro de jovens da periferia no centro da cidade. Dessas
reuniões em espaços públicos saíram vários artistas
que ajudaram a formar o movimento musical hip-hop brasileiro,
entre os quais Thaíde, DJ Hum, MV Bill e Rappin Hood. O grupo
de rap Racionais MCs e os rappers Marcelo D2 e Gabriel, o Pensador são considerados os artistas de hip-hop brasileiros de maior sucesso.
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