quinta-feira, 27 de março de 2014

Informamos  que as inscrições para a Certificação de conclusão do Ensino Fundamental pelo ENCCEJA, estão abertas no site do INEP. Comunicamos ainda que na página da SEDUC www.seduc.pa.gov.br também tem um link para facilitar o acesso às inscrições.
Sabemos que o Estado  possui um percentual elevado de pessoas  com 15 anos ou mais sem escolarização ou com escolarização incompleta, essa é uma excelente oportunidade para  os nossos jovens concluírem o Ensino Fundamental  e  retornarem as nossas escolas já na situação de adentrar no Ensino Médio. Por gentileza divulguem junto as Secretarias Municipais de Educação, pois o período de inscrição vai até 31 de março.

LINK  DE INSCRIÇÃO



A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DISPONIBILIZARÁ O TELECENTRO NA PRAÇA MUNICIPAL, PARA QUE A COMUNIDADE POSSA FAZER SUA INSCRIÇÃO GRATUITAMENTE.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Fenômenos climáticos é com a Turma da Mônica

O site Climakids é uma parceria entre o Climatempo e Mauricio de Sousa. O que esperar dessa empreitada? Um canal super divertido em que a Turma da Mônica ajuda a entender fenômenos climáticos, como os furacões, e a descobrir a previsão do tempo em várias cidades do Brasil e do mundo. Além disso, a página possui diversas ferramentas interativas, como jogos e sugestões de experiências para fazer em casa ou na escola, como a de efeito estufa. Vale o clique!
 

DE ONDE VEM? PARA ONDE VAI?

SACOLA PLÁSTICA

PETRÓLEO



GARRAFA PLÁSTICA


CELULAR


BALAS



terça-feira, 18 de março de 2014

Sugestão de Atividades Pedagógicas - Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014

Bandeiras da Copa do Mundo Brasil 2014 : Bandeiras dos 32 países da copa do mundo 2014 para colorir

Tabela da Copa: Imprima a tabela completa da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014

Atividades e Jogos de Geografia sobre a Copa do Mundo de futebol: "Geografando" os países que representarão uma seleção de futebol na Copa do Mundo no Brasil em 2014.

Bem-vindo ao Brasil! Guia rápido das doze sedes e estádios da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014TM

Copa do Mundo 2014: Problema ou solução para o Brasil: Plano de aula de Geografia para o Ensino Médio busca construir junto com o aluno uma percepção crítica sobre a Copa de 2014 no Brasil.


A Copa do Mundo e as oportunidades - Revista Geografia: Evento é a chance de trazer o estudo da Geografia para o dia a dia em sala de aula e também para discutir pontos nevrálgicos com relação ao investimento de políticas públicas no País

O que mudou desde a Copa de 1950? - Nova Escola: Plano de aula de História para o Ensino Médio 
incentiva o professor a utilizar o futebol como gancho para discutir algumas das transformações sociais ocorridas no país desde a década de 50

Sugestões de Atividades para Educação Infantil: Aproveite o entusiasmo e faça a adaptação dessas ideias sobre a última Copa do Mundo para a que será realizada em 2014 no Brasil.

Brasil de Todas as Copas lembra todas as participações da seleção brasileira: 1930 e 1934193819501954195819621966197019741978198219861990;1994199820022006 e 2010.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Estatística 

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Um funcionário coleta informações em uma estação …
David Hay Jones/Photo Researchers, Inc.

A estatística é um ramo da matemática. Consiste em coletar, resumir, analisar e interpretar dados e informações (definir o que elas querem dizer). Os números que resultam desse trabalho formam o que é chamado de estatística. Eles podem ajudar a prever o tempo que vai fazer ou qual será o desempenho de uma equipe esportiva. Podem também dizer coisas mais especificas sobre um grupo grande de pessoas — por exemplo, o nível de leitura dos estudantes, a opinião dos eleitores ou o peso médio dos moradores de uma cidade.

Coleta dos dados

Os especialistas em estatística são chamados estatísticos. Eles coletam informações, ou dados, de três formas básicas: pesquisam fontes de dados confiáveis, como jornais ou relatórios de organizações idôneas; procedem a experimentos científicos; e definem questionários básicos de perguntas a serem feitas às pessoas, para a realização de uma pesquisa.
Às vezes os estatísticos não podem coletar dados sobre cada membro de um grupo, porque este é grande demais. Então eles estudam só uma parte do grupo, chamada amostra. A amostra precisa representar de forma cuidadosa uma população ampla. Por exemplo, se as mulheres forem 60 por cento dessa população, 60 por cento da amostra deve ser de mulheres.

Resumo dos dados

Depois de coletadas as informações, os estatísticos as resumem. Em geral, eles apresentam os dados em forma de gráfico ou de planilha, que são mais fáceis de ler ou visualizar do que uma longa lista de dados.
Quando os estatísticos resumem os dados, calculam números que se chamam médias. Existem três tipos de médias: média, moda e mediana.
A média é a soma de uma série de números dividida pela quantidade de números que se acham na série. Se dez pessoas pesarem um total de 680 quilos, o peso médio será 680 quilos dividido por 10, ou seja, 68 quilos. A média é a melhor maneira de resumir valores médios.
A moda é simplesmente o número que aparece mais vezes em uma amostra. Se o peso mais comum de uma amostra de pessoas for 63 quilos, então a moda será 63. As modas também dão informações que não são feitas de números, por exemplo, séries de letras.
A mediana é o número que se encontra no meio de uma amostra. Se os pesos da amostra forem 56, 59, 65, 68 e 72, então o peso mediano é 65 quilos. As medianas são muito úteis quando existem números exageradamente altos ou baixos em uma amostra.

O uso das estatísticas

Uma vez que os dados estejam resumidos, as pessoas os analisam ou decidem sobre o que eles querem dizer. Artigos de jornais, livros e discursos políticos em geral utilizam estatísticas. As pessoas as usam para dar base às suas opiniões. As empresas e os governos aproveitam as estatísticas para traçar estratégias e fazer planejamentos.
Como as estatísticas são apresentadas na forma de tabelas, de planilhas, de gráficos e de números, as pessoas costumam acreditar sempre nelas. Porém as estatísticas podem ser, às vezes, usadas para distorcer a verdade. É importante saber se os estatísticos coletaram os dados com cuidado e se os resumiram com exatidão. 

Álgebra 

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Ilustração de uma curva algébrica simples.
Encyclopædia Britannica, Inc.

A álgebra é um método de trabalhar com a matemática de modo geral. Ela estabelece regras para o modo de apresentar as equações e resolvê-las. A palavra “álgebra” vem do título de um livro de matemática escrito no início do século IX por um matemático e astrônomo árabe chamado Al-Khwarizmi. No entanto, as regras da álgebra são ainda mais antigas do que esse livro. Os gregos antigos escreveram algumas das regras que hoje compõem a álgebra, e outras delas surgiram nos séculos seguintes.

Variáveis

Os matemáticos descobriram que a forma mais fácil de aplicar as regras gerais da álgebra é com o uso de variáveis. As variáveis são símbolos (geralmente letras como a, b, x e y). Elas representam qualquer número, conhecido ou desconhecido, ou assumem o lugar dele. Por exemplo, uma das regras da álgebra estabelece que a + b = b + a. Nesse caso, a e b são variáveis que representam números. A regra é verdadeira, não importa quais números estejam representados pelas letras. Se a = 3 e b = 2 ou se a = 246 e b = 912, a regra mantém-se verdadeira. Ou seja, 3 + 2 = 2 + 3 e 246 + 912 = 912 + 246, e assim por diante.

Usos da álgebra

A álgebra e as variáveis tornam mais fácil solucionar questões matemáticas. Para resolver um problema de matemática, simplesmente escreva-o como uma equação. Use uma letra, ou variável, no lugar do número que deve ser representado. Você poderá então ler a equação como uma pergunta com as palavras “qual número” no lugar da variável. As regras da álgebra podem então ser aplicadas. Elas nos permitem mudar a equação até que o resultado nos diga qual número é representado pela variável. Quando a variável representa um número específico, como nesse caso, ela é chamada de incógnita.
A álgebra também é útil para resolver problemas do dia a dia. Por exemplo, imagine que Aninha tem 2 reais e quer comprar um livro que custa 10 reais. Para descobrir quanto dinheiro ainda falta, ela pode usar a álgebra. O problema pode ser escrito assim: 2 + x = 10. Em português, isso se diz “Dois mais qual número é igual a dez?” Uma das regras da álgebra é que qualquer número pode ser subtraído de forma igual dos dois lados da equação. Assim, Aninha pode resolver o problema a partir da equação original, 2 + x = 10, tirando em seguida 2 de ambos os lados: 2 – 2 + x = 10 – 2, ou x = 8. Com o uso da álgebra e da aritmética básica (adição, subtração, multiplicação e divisão), é possível resolver quase todas as equações que possuam uma variável. 

Fonte: escola.britannica.com.br

Gráfico 

Gráficos são desenhos que mostram informações matemáticas através de linhas, formas e cores. Por comparar quantidades e números de maneira visual, os gráficos ajudam na compreensão de números isolados e as relações entre eles.
Existem muitos tipos de gráficos. Os circulares, os de colunas (ou de barras) e os de linhas estão entre os mais comuns.

Gráficos circulares

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Encyclopædia Britannica, Inc.
 
Os gráficos circulares também são chamados de gráficos de torta ou de pizza, pois parecem uma torta ou pizza dividida em fatias. Nesse tipo de gráfico, cada quantidade é mostrada como uma parte, ou fatia, do círculo.
Em um gráfico circular, é possível demonstrar, por exemplo, que três quartos dos alunos de uma sala de aula jogam videogames. O círculo inteiro representa todos os alunos. Três quartos do círculo têm uma certa cor que representa os jogadores de videogame. O quarto restante do círculo tem outra cor para representar os alunos que não jogam.

Gráficos de colunas ou de barras

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Encyclopædia Britannica, Inc.
 
O gráfico de colunas, ou gráfico de barras, apresenta quantidades em colunas ou barras de tamanhos diferentes e, às vezes, cores diferentes. Colunas mais altas ou barras mais longas representam números maiores. Um gráfico de barras pode mostrar, por exemplo, que uma sala de aula tem 30 alunos e outra sala tem 15 alunos. Duas barras representam as salas de aula diferentes. A barra da sala com 30 alunos é duas vezes mais longa do que a barra da sala com 15 alunos.

Gráfico de linhas

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Encyclopædia Britannica, Inc.
 
O gráfico de linhas usa pontos ligados por linhas para mostrar como quantidades mudam ao longo do tempo. Pode-se utilizar um gráfico de linhas para apresentar a temperatura mais alta de cada dia durante certo período em determinado local, por exemplo. Um lado do gráfico mostra a variação de temperaturas, enquanto a base do gráfico mostra os dias. O ponto sobre cada dia representa a temperatura mais alta naquele dia. Cada ponto se alinha com a temperatura correta na lateral do gráfico. Por fim, uma linha ligando os pontos oferece uma representação visual de quanto as temperaturas subiram e caíram ao longo do período.

Hip-hop 

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O estilo break dance é uma dança acrobática que surgiu com a …
© bg_knight/Shutterstock.com
 
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Grafite num trem da estação de metrô em Times Square (1970). O grafite …
Erik Calonius—EPA/NARA
 
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Apresentação do artista de hip-hop Kanye West em Los Angeles, na Califórnia, …
Jeff Gross/Getty Images
 
O hip-hop é um estilo de música. É também uma cultura, uma maneira de viver, um comportamento, uma moda. Inclui vários tipos de expressão artística — por exemplo, o rap, os DJs, a dança e a pintura de grafites. Os fãs da cultura hip-hop vestem também estilos próprios de roupas.
A música hip-hop utiliza ritmos marcados e sons eletrônicos. Pode incluir outros estilos musicais, como o jazz ou o rock. O rap se baseia em música hip-hop. É um discurso ritmado, com rimas, que frequentemente trata de problemas sociais como pobreza e violência. Os artistas que usam o rap como forma de expressão são conhecidos como rappers e, em geral, utilizam a sigla MC— mestre de cerimônia — antes do nome.
Outro aspecto da música hip-hop são os DJs. Eles alteram o som da música gravada de várias formas. Costumam misturar várias músicas, acelerar ou diminuir o ritmo e a sonoridade de uma música.
Novos estilos de dança surgiram com a música hip-hop. O estilo break dance foi um dos primeiros a aparecer. É uma dança acrobática, com movimentos de rodopios sobre as costas, além de saltos e cambalhotas.
Camisetas enormes, calças largas, tênis e bijuterias grandes fazem parte do modo de se vestir da geração hip-hop.

O início

O movimento hip-hop nasceu nos bairros pobres e essencialmente negros da cidade de Nova York, nos Estados Unidos, no fim dos anos 1970. Os jovens negros se reuniam em festas para praticar o rap, atuar como DJs e dançar o break.
A primeira música de rap a se tornar sucesso mundial foi “Rapper’s Delight”, do grupo Sugarhill Gang, em 1979. Ela ajudou a cultura hip-hop a se espalhar, não somente nos Estados Unidos como também pelo mundo afora. Entre os artistas que apareceram depois estão Run-D.M.C., LL Cool J, De La Soul, Queen Latifah, Ice Cube, Snoop Dogg, os Beastie Boys, Missy Elliott, Kanye West e Sean Combs (conhecido como P. Diddy, ou Diddy).

No Brasil

O hip-hop apareceu no Brasil nos anos 1980, em São Paulo, por meio do encontro de jovens da periferia no centro da cidade. Dessas reuniões em espaços públicos saíram vários artistas que ajudaram a formar o movimento musical hip-hop brasileiro, entre os quais Thaíde, DJ Hum, MV Bill e Rappin Hood. O grupo de rap Racionais MCs e os rappers Marcelo D2 e Gabriel, o Pensador são considerados os artistas de hip-hop brasileiros de maior sucesso. 

História em quadrinhos 

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As legendas de Juca e Chico (Max und Moritz), do alemão Wilhelm Busch, eram …
 
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Este é o Menino Amarelo, personagem da série Hogan’s Alley, do artista …
AP

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O desenhista brasileiro Maurício de Sousa mostra a crianças uma pintura com …
J. Freitas/ABr (http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/legalcode)
 
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Walt Disney ao lado de uma imagem de Mickey Mouse, uma de suas criações mais famosas.
Alfred Eisenstaedt—Time Life Pictures/Getty Images
 
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Além do Menino Maluquinho, Ziraldo também criou outros personagens famosos, como os …
Jose Cruz/ABr (http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/legalcode)
 
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O mangá é um tipo de história em quadrinhos, criado no Japão, que tem …
liquidlibrary/Thinkstock

As histórias em quadrinhos (HQs) são um tipo de arte feita por artistas com talento muito especial, pois misturam texto e desenho de maneira única. A diversidade de formatos, de histórias e de personagens das HQs é enorme. As bancas de revistas refletem bem essa realidade, pois é nelas que podemos encontrar todo tipo de publicações com histórias em quadrinhos, de vários lugares de mundo.
Há bastante diferença entre uma história em quadrinhos e uma tira de quadrinhos. A história geralmente é mais complexa e elaborada, sendo publicada em revistas ou livros. Quando a HQ é mais elaborada, com desenhos mais artísticos e texto mais abrangente, costuma-se chamá-la pelo nome inglês graphic novel (expressão que, traduzida literalmente para o português, seria “romance gráfico”). Já a tira de quadrinhos é mais simples, consistindo numa sequência simples de poucos quadrinhos (geralmente cinco, no máximo), um ao lado do outro. Raramente constitui uma história completa, sendo quase sempre uma piada contada em poucos quadros. O autor tem de ser bem sintético, para conseguir o máximo de conteúdo em pouco espaço, enquanto na HQ o artista pode se estender indefinidamente, a critério da editora que a publica. Quase sempre a tira é publicada apenas em jornais.

História

Há quem diga que as histórias em quadrinhos surgiram há milênios, mas não com esse nome, naturalmente.
No Egito antigo, há cerca de 3 mil anos, as pessoas faziam muitos desenhos, às vezes em sequência, contando uma história. O povo maia, da América Central e do México, desenhava histórias em longas tiras de papel e até em tapetes. A mesma coisa faziam franceses e ingleses da Idade Média, em tapeçarias. Em igrejas antigas, os vitrais funcionavam como histórias em quadrinhos de passagens da Bíblia. Na Inglaterra, por volta do ano de 1600, sequências de ilustrações narravam acontecimentos reais e tinham como principal tema execuções de criminosos. Mas ainda demorou bastante para se tornarem as histórias em quadrinhos como as conhecemos hoje. Em nenhuma dessas maneiras de contar histórias por meio de imagens havia os balões de diálogos ou de pensamentos que existem hoje nas HQs.
Há controvérsias sobre qual teria sido a primeira HQ publicada em material impresso. Alguns estudiosos indicam o artista suíço Rudolph Vieux, que em 1827 publicou uma curta história chamada “O senhor Madeira-Velha” (“M. Vieux-Bois”, no original). Os quadrinhos estavam dispostos um lado do outro, com legendas contando a história abaixo de cada um deles. Em seguida veio Juca e Chico (Max und Moritz), do alemão Wilhelm Busch, em 1865, cujas legendas eram traduzidas no Brasil pelo poeta Olavo Bilac. Geralmente esta é considerada a primeira HQ, por ter características mais modernas, como a maior extensão e o fato de ter constituído uma série.
Já nessa época apareceu na imprensa o trabalho pioneiro das histórias em quadrinhos no Brasil. Em 1867, o artista Ângelo Agostini, nascido na Itália, publicou a história “As cobranças” e várias outras na revista O Cabrião, de São Paulo. Como seus precursores, Agostini colocava legendas abaixo de cada quadrinho para contar a história. Em 1869, começou a trabalhar com um personagem fixo em várias histórias, com o nome de As aventuras de Nhô Quim. Depois criou o personagem Zé Caipora, cujas aventuras desenhou até 1906.
A primeira história em quadrinhos a trazer balões para exprimir o que os personagens diziam foi O Menino Amarelo (Yellow Kid), publicada em 1895, em Nova York, da autoria de Richard Fenton Outcault.
Por volta do fim do século XIX, as revistas começaram a se popularizar como meio de comunicação e informação. No início, além dos textos elas traziam caricaturas e charges. Logo se popularizaram as tiras de quadrinhos. E, na década de 1930, surgiram as histórias em quadrinhos americanas que traziam como personagem principal um super-herói. Apareceram personagens importantes como o Super-Homem, Batman, o Capitão América e outros, e assim as revistas de histórias em quadrinhos se tornaram importantes no mercado editorial. Personagens de Walt Disney, como Mickey e Donald, que se tornavam populares nos desenhos animados e nas tiras publicadas em jornais, também ganharam revistas de grande vendagem com as histórias de suas aventuras em quadrinhos.
Atualmente existem muitos profissionais envolvidos na produção de histórias em quadrinhos. No Brasil, as HQs de maior sucesso produzidas são as da Turma da Mônica. No início, Maurício de Sousa, o autor dos desenhos, fazia tudo sozinho, mas aos poucos seu trabalho alcançou tamanha receptividade e tanta demanda que já não conseguia trabalhar sozinho. Hoje, conta com equipes de desenhistas que fazem os quadrinhos da Turma da Mônica no estilo do próprio Maurício. Fenômeno semelhante aconteceu com o personagem Menino Maluquinho e sua turma, criações do cartunista Ziraldo, que tanto chegaram a ser publicados em tiras de jornais como apareceram em histórias completas em revistas e livros.
Do outro lado do mundo, no Japão, um outro tipo de histórias em quadrinhos foi criado, o mangá. Os desenhos têm traços bastante específicos, fáceis de reconhecer, com olhos grandes e cabelos esvoaçantes. Os desenhos têm muitos detalhes, apesar de a maioria das revistas em quadrinhos ser em preto e branco.

Balões

Um dos fatores que caracterizou as histórias em quadrinhos foi o surgimento dos balões para indicar o que os personagens diziam ou pensavam. Esses balões são espaços irregulares, como se fossem recortes com palavras, sobrepostos às imagens desenhadas.
Depois do surgimento de O Menino Amarelo, a primeira série a fazer uso extensivo de balões nas histórias em quadrinhos foi Os sobrinhos do capitão, em 1897, do americano Rudolph Dirks, com desenhos de H. H. Knerr.
Há vários tipos de balão nas HQs. O balão que se liga por uma série de pequenas bolas ou ovais em branco à imagem do personagem indica que ele está pensando. Desse modo, ao lermos uma história em quadrinhos, quando um personagem tem um balão desses sobre a cabeça, é como se estivéssemos lendo, literalmente, o seu pensamento.
Quando o balão tem uma pontinha desenhada na direção do personagem (em geral voltada para a boca dele), significa que esse personagem está falando o que aparece escrito no balão. Quando o balão é cheio de pontas, alguém na história deve estar gritando.
Existem ainda retângulos com dizeres no alto de alguns quadrinhos. Eles são chamados de retrancas e indicam a passagem de algum período de tempo ou fornecem uma informação adicional sobre o enredo. 

Fonte: http://escola.britannica.com.br

Adão e Eva 

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"Adão e Eva", detalhe de uma ilustração concluída por Giulio Clovio em …
Courtesy of the Pierpont Morgan Library, New York City

Diferentes povos e culturas têm seus jeitos de explicar a origem da humanidade. A Bíblia, o livro sagrado dos judeus e dos cristãos, conta em sua parte inicial, chamada Gênesis, que Deus criou o primeiro par de seres humanos, um homem e uma mulher — Adão e Eva —, depois que fez o céu e a terra, separou a luz das trevas e diferenciou aves de peixes.

O Jardim do Éden

Primeiro Deus criou o homem, Adão, feito a partir do barro do solo. Deus soprou nas narinas de Adão o hálito da vida. O poderoso criador deu a Adão o Éden, um jardim em que as sementes faziam brotar todas as espécies de árvores, frutos e flores. Havia fartura de beleza e de alimento. Mas, entre todas as espécies verdes do Éden, ou Jardim do Paraíso, Deus avisou que Adão não podia colher, muito menos provar, o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.
Mas Adão vivia só naquele paraíso, carecia de companhia. Deus, então, fez o homem cair num sono profundo e arrancou-lhe uma de suas costelas, para dar vida à primeira mulher do mundo, Eva. Adão e Eva viviam nus no Éden, mas não se envergonhavam disso naquele paraíso também habitado por diversos animais.
Entre as belezas dos jardins, vivia uma serpente astuta, que atiçou a curiosidade da mulher de Adão para provar o fruto da árvore proibida. Seduzida pela criatura, Eva deu a primeira mordida no fruto e ofereceu um pedaço dele a seu companheiro. No mesmo instante, Adão e Eva perceberam que estavam nus e se envergonharam de seus corpos descobertos, pois tinham adquirido, segundo o texto da Bíblia, o conhecimento do bem e do mal.
Todos receberam um castigo de Deus. A serpente passou a rastejar. A mulher ganhou as dores do parto. O homem, que tinha todo o alimento facilmente ofertado pela terra, teria que a partir daquele dia trabalhar muito para garantir seu sustento. Adão e Eva passaram a ser mortais (poderiam morrer), foram cobertos por túnicas de peles e acabaram expulsos do paraíso, já que agora conheciam o bem e o mal. Longe do Éden, o casal teve os primeiros filhos da humanidade: Caim e Abel.

Outras origens

Na mitologia indígena, são muitas as histórias sobre as origens do mundo e do homem. Para os índios brasileiros que vivem no Xingu, Mavutsinim foi o primeiro homem, que vivia só. Primeiro, ele criou os irmãos gêmeos: Sol e Lua. Depois, transformou uma concha numa linda mulher e, com ela, teve o primeiro filho. Depois, esculpiu outros filhos em toras colhidas nas matas. Mas os seres nasciam e também morriam, por isso ele organizou a festa dos mortos, chamada de “quarup”. Nesse ritual, troncos apanhados no mato são enfeitados e voltam a se transformar em gente.
Na África, segundo a tradição ioruba, existia Olorum, o deus supremo, antes do início de tudo. Certo dia, Olorum se espreguiçou, gerando um volume de água, que deu origem a Oxalá, o primeiro de muitos orixás (santos do candomblé). Olorum entregou o saco de criação aos orixás. Odudua, outro orixá, criou o mundo. Com o barro, Oxalá teve a missão de modelar os homens, os peixes, as árvores e todos os seres vivos que existiam na Terra. Mas, enquanto modelava, o orixá embriagava-se de vinho de palma. Por isso os homens saíram dos mais diferentes tipos, tamanhos e cores.
No continente asiático, na China, um gigante chamado Gumiya e seus doze filhos criaram o mundo num tempo em que tudo era escuridão. Só existia um rinoceronte, que costumava vagar pelo universo. Gumiya arrancou a pele do animal para criar o céu. De seus olhos originaram-se as estrelas. A carne do bicho deu origem à Terra. O cérebro do rinoceronte virou o homem e a mulher.
Já uma das versões da mitologia nórdica para a criação do mundo também envolve uma criatura gigantesca. Odin, o principal deus do povo nórdico, e seus irmãos mataram um gigante, Ymir, que era formado de fogo e gelo. O corpo dele também foi transformado em partes do mundo: o sangue virou rios e oceanos, o cérebro deu origem às nuvens, sua carne virou terra e os ossos tornaram-se pedras.
Para explicar a origem dos seres humanos, uma história antiga da Índia fala de um ser chamado Eu. Quando Eu se sentiu solitário, ele se dividiu em dois, criando o homem e a mulher. Seus filhos se tornaram a espécie humana. Muitos mitos da África ocidental dizem que os primeiros seres eram um par de gêmeos. Os sumérios, um povo antigo do Oriente Médio, acreditavam que o primeiro povo veio da argila. De acordo com seus mitos, o deus da água disse à sua mãe para ela moldar pedaços de argila na forma de pessoas. 

Círio de Nazaré 

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O Círio, procissão em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, se realiza todos os …
Paulo Santos/AP

O Círio de Nazaré é a maior festividade religiosa católica do mundo. É uma procissão celebrada todos os anos, no segundo domingo de outubro, em Belém, capital do estado do Pará. Cerca de 2 milhões de pessoas acompanham o cortejo para homenagear Nossa Senhora de Nazaré. A tradicional festa também é realizada em Portugal, mas em outra data: 8 de setembro.
Suas origens remontam ao século XVII, quando um caboclo chamado Plácido encontrou uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré junto a um igarapé, em meio ao lodo e à lama, em Belém.
A primeira celebração do Círio de Nazaré em Belém aconteceu em 1793. No início era realizada à noite, daí o uso dos círios, ou velas. A festa começa com uma missa, rezada às 6 horas da manhã. Em seguida, os fiéis começam a procissão do Círio, uma caminhada de 5 quilômetros, da Catedral Metropolitana até a Basílica de Nazaré, que dura toda a manhã. (Em 2004, a caminhada do Círio chegou a atingir nove horas e quinze minutos, sendo a mais longa de sua história.)
Durante o cortejo, desfilam os símbolos da festa, como um manto que envolve a imagem de Nossa Senhora, uma berlinda (espécie de altar) que a carrega, crianças vestidas de anjos, fogos de artifício e velas em vários formatos que imitam as partes do corpo humano (a palavra “círio” vem do latim e significa “vela grande”).
Depois da romaria, a imagem da Virgem fica exposta na Praça Santuário de Nazaré até quinze dias após a celebração. Esse período é conhecido como quadra nazarena, em que outras homenagens são feitas a Nossa Senhora, assim como cantos, danças e pagamento de promessas.
Em setembro de 2004, o Círio de Nazaré de Belém do Pará foi considerado patrimônio imaterial (ou seja, patrimônio cultural de natureza imaterial) pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). 

Maomé 

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A declaração da fé islâmica, fundada por Maomé, está …

O profeta Maomé foi o fundador da religião chamada islamismo, cujos seguidores, os muçulmanos, acreditam que ele recebeu mensagens de Alá (Deus). Essas mensagens foram posteriormente reunidas no Alcorão, o livro sagrado do islamismo.

Infância e juventude

Maomé nasceu na cidade árabe de Meca (na atual Arábia Saudita) mais ou menos em 570. Perdeu o pai antes de nascer e a mãe quando estava com 6 anos. Foi criado pelo avô e depois pelo tio.
Por volta dos 25 anos, ele se casou com uma viúva rica e quinze anos mais velha, chamada Cadidja. O casamento ajudou-o a adquirir fortuna e posição social e lhe deu seis filhos. Embora muitos homens da época tivessem mais de uma mulher, Cadidja foi a única mulher de Maomé até a morte dela.

Primeiros tempos do islamismo

Segundo a tradição, por volta de 610 Maomé teve uma visão (que acreditou ter sido do anjo Gabriel) e ouviu uma voz lhe dizer: “És o mensageiro de Deus”. Em várias ocasiões durante o resto da vida, ele recebeu mensagens verbais que acreditava virem diretamente de Deus.
Maomé começou a pregar em Meca por volta do ano 613. Dizia às pessoas que, diferentemente da prática árabe de cultuar muitos deuses, elas deviam cultuar uma única divindade. Além disso, ele dizia que as pessoas deviam ser generosas, pois assim manifestavam sua gratidão a Deus. Essa nova religião pregada por ele passou a ser chamada islã, que significa “submissão a Deus”.

A saída de Meca

Em Meca, muitas pessoas eram contra a nova religião. As que acreditavam em muitos deuses temiam a destruição dos seus locais sagrados. Os comerciantes repudiavam Maomé porque ele criticava a sua ganância.
Maomé se preocupava com a possibilidade de que seus inimigos prejudicassem ele e os seus seguidores, e assim incentivou-os a migrar para uma cidade vizinha, Medina. O próprio Maomé foi para Medina no dia 24 de setembro de 622, considerada a data de início da história do islamismo. A viagem de Maomé a Medina é conhecida como hégira (que significa “fuga” ou “saída”).

A união das tribos

A maioria dos árabes da época fazia parte de grandes grupos chamados tribos. Maomé estava determinado a unir as tribos árabes sob o islamismo. Ele achava que, unindo-as, seria possível usar a força militar conjunta dessas tribos para disseminar sua religião para outras áreas.
A fim de atingir esse objetivo, Maomé precisava ganhar o apoio de Meca. A partir de 622, ele e seus seguidores lutaram em vários combates contra forças de Meca. Na época em que Maomé e suas forças entraram em Meca, em 630, muitos cidadãos notáveis já haviam se mudado para Medina a fim de se tornar muçulmanos. Meca se entregou sem grande resistência.
Maomé morreu no dia 8 de junho de 632, em Medina, deixando a maior parte da Arábia unida e pronta para disseminar sua crença. Mas depois da sua morte seus seguidores não entraram em acordo quanto a quem devia liderá-los. Isso levou ao desmembramento do islamismo em diferentes ramos. 

Zoroastrismo 

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Sacerdotes zoroastristas, ou parses, realizam a cerimônia de apresentação de …

A religião conhecida como zoroastrismo (ou zoroastrianismo) foi fundada no século VI a.C. por um iraniano chamado Zoroastro. A maioria dos seus seguidores vive na Índia, onde essa religião é conhecida como parsismo e seus praticantes são chamados de parses.
Os zoroastristas acreditam que o mundo esteja mergulhado em uma batalha entre o bem e o mal. Eles veneram um deus supremo, Ahura Mazda, o criador do mundo e de todas as coisas boas. O mal é representado por Ahriman, criador de todas as coisas más. Os zoroastristas acreditam que, no final, todo o mal será destruído.
Os zoroastristas se empenham em se distanciar do mal. Ser generoso e sincero com as pessoas são atitudes importantes. Os seguidores vestem duas peças de roupa sagradas, o sadre (camisa) e o kusti (cinturão).
O fogo é um símbolo importante no zoroastrismo. Os seguidores da religião oram todos os dias muitas vezes em frente ao fogo. Entre as várias cerimônias há os rituais de limpeza e o sacrifício de um licor sagrado.
O zoroastrismo se disseminou aos poucos da Pérsia (atual Irã) para outros países. Tornou-se a fé oficial do país em 224 d.C., mas acabou sendo substituído pelo islamismo como principal religião da Pérsia. A maioria dos zoroastristas escapou de lá para se estabelecer na Índia. Atualmente, os seguidores do zoroastrismo vivem em cerca de vinte países. 

 Religiões brasileiras e afro-brasileiras  


O Brasil é um país com grande diversidade religiosa. A maior parte da população se declara católica, mas várias outras religiões são praticadas no Brasil.

Religiões cristãs

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Ruínas de uma missão jesuítica no Rio Grande do Sul. Os jesuítas …
iStockphoto/Thinkstock
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No santuário de Nossa Senhora Aparecida, considerada padroeira do Brasil, vê-se a …
Art Directors—TRIP/Alamy
 
O catolicismo chegou ao Brasil juntamente com os primeiros colonos portugueses. Grupos jesuítas vieram catequizar as populações locais e convertê-las à religião católica.
Foi a religião oficial do Estado brasileiro até a Constituição de 1889, que instituiu o estado laico, ou seja, separado da religião. Somente a partir desta data que a liberdade religiosa ficou garantida no país. 

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Igreja luterana em Pomerode, Santa Catarina, Brasil.
Andre Seale/Alamy
 
O protestantismo foi trazido para o Brasil por imigrantes alemães, no início do século XIX, e por missionários norte-americanos, que vieram na segunda metade do século XIX. Os principais grupos protestantes no país são os luteranos, os metodistas, os presbiterianos, os adventistas e os batistas.
Já o pentecostalismo — herdeiro do protestantismo, mas com algumas divergências — chegou ao Brasil em 1910, com a fundação da Congregação Cristã do Brasil, na cidade de São Paulo. Atualmente existem centenas de igrejas pentecostais no país, mas em toda a América Latina, são conhecidas como “evangélicas”.
O espiritismo chegou ao Brasil em meados do século XIX. Em 1884, foi fundada a Federação Espírita Brasileira, impulsionando a formação de grupos que adotavam essa crença.
O Brasil também tem igrejas ortodoxas. O culto foi trazido ao Brasil principalmente por imigrantes gregos, russos e de outras nacionalidades da Europa oriental.

Judaísmo, islamismo e budismo

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Toda sinagoga tem uma arca. Mas muitos outros elementos variam de uma sinagoga para outra. Esta …
Eitan Simanor/Alamy
 
A mais antiga sinagoga brasileira data de 1637, em Recife, mas vestígios dela só foram descobertos no ano 2000. Antes disso, acreditava-se que a primeira sinagoga em solo brasileiro havia sido fundada em 1910. O número de praticantes do judaísmo no país, no entanto, cresceu a partir da década de 1930, com a chegada de judeus alemães fugidos do nazismo

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A mesquita do Centro Islâmico do Brasil está localizada em Brasília e é …
Fausto Albuquerque/Alamy
 
O primeiro contingente grande de adeptos do islamismo que chegou ao Brasil era formado por escravos africanos. A primeira mesquita, no entanto, seria fundada só em 1929, em São Paulo, a partir do trabalho de imigrantes árabes muçulmanos. 

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Os monges budistas usam roupas simples e costumam viver em comunidades chamadas mosteiros.
Paul Chesley—Stone/Getty Images
 
Os imigrantes japoneses que vieram para o Brasil no início do século XX trouxeram com eles o budismo. O primeiro templo foi construído em 1932, em Cafelândia, no estado de São Paulo.

Crenças indígenas

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Índios do povo iaualapiti realizam a dança tradicional do quarup, durante a abertura …
Eraldo Peres/AP
 
As nações indígenas sempre possuíram crenças e rituais religiosos diferentes uns dos outros. Alguns aspectos, no entanto, eram parecidos: todas elas cultuavam as forças da natureza e os espíritos dos antepassados. Os deuses e espíritos eram homenageados com rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável pelo conhecimento religioso e pela transmissão desse conhecimento aos membros da tribo.
Na religião tupi-guarani, a deusa principal, criadora dos seres, se chamava Monã. Depois do contato com os colonizadores europeus, que viam em Deus um ser marcadamente masculino, cresceu a importância do deus Tupã, do trovão e do fogo, que passou a ocupar o papel principal, de deus criador.
A religião do santo daime se desenvolveu a partir da década de 1930 no Acre, tendo ganhado mais tarde fiéis por todo o Brasil. Originou-se de elementos indígenas, como a ingestão da substância extraída de um tipo específico de cipó que provoca alucinações consideradas religiosas. Aproveitou também elementos do catolicismo, como o culto de Nossa Senhora da Conceição, o ritual do santo daime tem cantos e dança.

Religiões afro-brasileiras

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Figuras de orixás pela escultora Tati Moreno, na lagoa Dique do Tororó, em Salvador, …
Arco Images GmbH/Alamy
 
Os escravos africanos trouxeram consigo várias crenças e religiões que aos poucos se incorporaram ao cotidiano do Brasil.
As principais religiões afro-brasileiras são o candomblé e a umbanda, praticadas em todos os estados brasileiros. Variações locais dessas duas religiões também são encontradas, como o babaçuê, no Pará, o batuque, no Rio Grande do Sul, a quimbanda, no Rio de Janeiro e em São Paulo, e o tambor de mina, no Maranhão.

Candomblé

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Sacerdotisas participando de uma cerimônia de candomblé, na Bahia, Brasil.
World Religions Photo Library/Alamy
 
O candomblé é uma religião afro-brasileira que cultua orixás. Os orixás são deuses das nações ioruba que apresentam sentimentos humanos, como o ciúme e a vaidade.
O candomblé chegou ao Brasil entre os séculos XVI e XVII, com os escravos vindos da África ocidental. Os portugueses julgavam esses cultos feitiçaria e os proibiam. Para evitar repressão, os escravos passaram a associar os orixás a santos católicos, o que acabou, com o tempo, gerando o sincretismo religioso típico do Brasil.

Umbanda

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Mulheres ioruba dançando em homenagem ao deus orixá Xangô, na Nigéria.
Frank Speed
 
A umbanda nasceu no Rio de Janeiro, na década de 1920. Mistura crenças e rituais africanos, indígenas e europeus. Suas raízes africanas podem ser encontradas em duas religiões: na cabula, do povo banto, e no candomblé, da nação nagô. Já suas raízes europeias estão no espiritismo kardecista, que acredita na possibilidade de contato dos mortos com os vivos.
Na umbanda, o universo é povoado por guias espirituais que entram em contato com as pessoas por meio de um iniciado, o médium. Esses guias se apresentam por meio de figuras como o preto velho, o caboclo e a pomba-gira.
Além da umbanda, entre as fés surgidas do sincretismo religioso destaca-se ainda a macumba, que também incorpora elementos africanos, católicos, espíritas e indígenas. Seus rituais têm cantos, acompanhados de percussão marcante.
 
Fonte: http://escola.britannica.com.br

Bíblia 


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Os livros do Novo Testamento foram escritos originalmente em grego. O texto grego pode ser visto …


The Granger Collection, New York
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Muitas das primeiras cópias da Bíblia foram escritas à mão e tinham …


© Ann Ronan Picture Library/Heritage-Images

A Bíblia é um livro importante para os judeus e para os cristãos. A Bíblia do judaísmo não é idêntica à Bíblia do cristianismo, embora as duas compartilhem a maioria dos textos. Os livros da Bíblia foram escritos ao longo de séculos e por muitos autores diferentes.

A Bíblia do judaísmo

A Bíblia judaica (ou Bíblia hebraica) trata das experiências religiosas da antiga nação de Israel. Foi escrita entre cerca de 1200 a.C. e 100 a.C., principalmente em hebraico. Ela contém 24 livros divididos em três seções: a Lei, os Profetas e os Escritos.
Os primeiros cinco livros são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Juntos, são conhecidos como a Lei porque explicam e interpretam as leis de Deus. Além disso, relatam como Israel antigo tornou-se uma nação e chegou à posse da terra prometida. Esses cinco livros também são chamados de Torá (pelos judeus) ou Pentateuco (pelos cristãos).
Os livros dos Profetas contêm mensagens dos profetas, pessoas do antigo Israel que falavam à nação em nome de Deus. Também narram a história antiga dos judeus.
A seção dos Escritos abrange livros diversos contendo poesia, narrativas, história e outros tipos de literatura. Um deles é o livro dos Salmos, uma coletânea de canções e poemas sagrados de diversos períodos da história de Israel. Os outros Escritos usam ditados e histórias para transmitir às pessoas ensinamentos sobre o comportamento correto.

A Bíblia do cristianismo

A Bíblia cristã é composta de duas partes: o Antigo Testamento e o Novo Testamento. O Antigo Testamento é muito semelhante à Bíblia judaica, mas os livros são organizados de modo um pouco diferente.
Nem todas as bíblias cristãs são exatamente iguais. Além dos 39 livros do Antigo Testamento cristão, a Igreja Católica e a Ortodoxa incluem alguns livros que não são aceitos pelos protestantes; esses livros são conhecidos como apócrifos ou deuterocanônicos. A Bíblia judaica tampouco contém os livros apócrifos.
Os cristãos criaram o Novo Testamento após a morte de Jesus para ajudar a difundir a mensagem dele para o mundo. Acredita-se que o Novo Testamento tenha sido escrito entre aproximadamente 50 d.C. e 150 d.C. Ele tem quatro seções: os Evangelhos, os Atos dos Apóstolos, as Epístolas (cartas) e o Apocalipse.
Os quatro livros chamados Evangelhos tratam da vida e dos ensinamentos de Jesus. Acredita-se que cada um deles tenha sido escrito por um entre os seguidores mais próximos de Jesus: São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João.
Os Atos dos Apóstolos relatam a história dos primórdios da Igreja e de seus mensageiros (os apóstolos), após a morte de Jesus.
As Epístolas são cartas contendo conselhos e orientações. A maioria delas foi escrita por São Paulo. Todas as cartas foram copiadas posteriormente e difundidas entre as igrejas no Império Romano para oferecer aos fiéis soluções de problemas das igrejas locais e orientações sobre como viver uma vida cristã. As cartas também ofereciam interpretações dos Evangelhos.
O livro do Apocalipse descreve o fim do mundo e os acontecimentos que o antecedem. Ele transmite uma mensagem de esperança aos cristãos, aconselhando-os a ater-se à fé em situações difíceis, porque o Reino de Deus está próximo.
Fonte: http://escola.britannica.com.br